É até curioso, em uma sociedade onde o casamento anda tão em baixa, é legal saber de uma pesquisa que fala de uma das tantas importâncias do matrimônio.
Essa matéria foi publicada no site do Terra, no dia 7 de setembro, sobre a diferença entre as pessoas casadas e as solteiras e a resposta ao tratamento contra o câncer de pulmão.
Curtam a matéria ai e reflitam!!!!
Um estudo revelou que ser casado ou ter um companheiro pode fazer muita
diferença em quanto tempo as pessoas sobrevivem depois de fazerem algum
tratamento contra câncer no pulmão. As informações são do jornal inglês
Daily Mail.
Os cientistas acompanharam 168 pacientes com câncer avançado no pulmão e que
eram tratados com quimioterapia e radioterapia por dez anos, entre janeiro de
2000 e dezembro de 2010. Após três anos de tratamentos, eles concluíram que 33%
dos pacientes casados continuavam vivos, comparados aos 10% dos entrevistados
solteiros que resistiram às terapias neste mesmo período.
As mulheres casadas tiveram a melhor taxa de vida neste espaço de três anos,
com 46%, enquanto os homens solteiros apresentaram o pior número, 3%. Mulheres
solteiras e homens casados mostraram as mesmas taxas de sobrevivência.
A etnia foi motivo de analise e foi concluído que as pessoas brancas e
casadas tiveram melhores taxas de resultados positivos do que os africanos e
americanos que estavam em um relacionamento estável.
A autora do estudo, Elizabeth Nichols, residente em oncologia radiológica no
Centro de Câncer Greenebaum da University of Maryland, nos Estados Unidos,
comentou o resultado. "O estado civil parece ser um indicador independente muito
importante em relação à sobrevivência dos pacientes com câncer localizado de
pulmão", informou.
"A razão ainda é desconhecida, mas nossas descobertas sugerem que é
imprescindível prever suporte social e cuidados aos pacientes que estão sendo
tratados. Eles precisam de cuidados diários durante as atividades e precisamos
garantir que eles recebam a atenção devida", explicou a Dra. Nichols.
Ela disse ainda: "nós acreditamos que com melhores cuidados e mecanismos de
atenção aos pacientes com câncer, eles podem apresentar um melhor impacto na
taxa de sobrevivência do que várias outras técnicas de terapias utilizadas".
"Precisamos continuar com as pesquisas e encontrar novos remédios e
tratamentos, mas também encontrar caminhos melhores para o suporte social dos
pacientes com câncer", concluiu a oncologista.
O vice-presidente de estudos médicos da University of Maryland, E. Albert
Reece, comentou o estudo.
"Câncer no pulmão é o número um de causas de morte da
doença tanto em homens quando em mulheres, e este estudo sugere que ter um
companheiro que possa cuidar do paciente melhora a taxa de sobrevivência dos
doentes. Nós precisamos descobrir como mantê-los vivos por mais tempo, com uma
melhor qualidade de vida, independente de seu estado civil”.
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